segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Tempo de despedidas

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Eloísa Rovaris Pinheiro
Educadora do PEJR – Extensionista da Epagri

Galera da ADJER,
Gostaria de deixar um recadinho para vocês antes da minha saída de Campos Novos. Acompanhei vocês nesta caminhada em busca de melhores condições para as famílias rurais e especialmente para a juventude rural, vi o quanto vocês estão crescendo e conseguindo alcançar os seus objetivos.

As parcerias são muito importantes para a continuidade deste trabalho, mas sem a força de vontade e a garra de vocês, de nada adiantariam. Quero que saibam que eu também aprendi muito com vocês, e com certeza depois destes 2 anos juntos, vi o quanto são capazes de mudar a realidade de invisíveis para cidadãos com os mesmos direitos e deveres, mas com o diferencial de serem jovens, de terem algumas necessidades diferentes.

Continuem com essa garra, sempre se aperfeiçoando, buscando conhecimentos, oportunidades e parcerias para desenvolverem seus projetos, que com certeza serão muitos.

Deixo meus e-mails à disposição para sempre que quiserem entrar em contato, seja para uma opinião, sugestão, ou para jogar conversa fora mesmo.

Estarei sempre torcendo por vocês, Sucesso!!!
Beijos,
Eloísa

A Jornada começa antes

A idéia do site da III Jornada Nacional do Jovem Rural (http://www.jovemrural.com.br/) é simples: antecipar o encontro que acontece de 22 à 25 de setembro, em Glória do Goitá (PE), e começar antes o diálogo e o debate sobre “Trabalho e Sustentabilidade do Campo”, tema que será o fio condutor do evento que reunirá 800 participantes de todas as regiões do Brasil.

Vale lembrar que o encontro é uma realização da Rede de Fortalecimento Institucional do Jovem Rural (RFIJR), que tem como objetivo favorecer a integração dos projetos alternativos de Educação do Campo que visam o desenvolvimento sustentável dos nossos territórios rurais.

Como já se tornou habitual nas iniciativas da Rede, a Jornada fará uso sem restrições do meio digital. Na página, o internauta poderá acompanhar as novidades do blog e saber mais sobre a programação.

Na semana do evento, o site convidará os participantes a mandar vídeos, fotos e textos, com atualização constante. Assim, o site deixará de ser somente um canal de divulgação e passará a ser um novo local da Jornada.

Visite o site da Jornada (http://www.jovemrural.com.br/), saiba mais sobre o evento e participe!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Adjer escolhe representantes para participar da III Jornada Nacional do Jovem Rural


Josiane, Taisa, Vilmar, Janaine (na foto) e Rodrigo viajam para Pernambuco no mês de setembro e representarão a Adjer em encontro que reunirá 800 jovens rurais em Glória do Goitá, distante 66 km de Recife e localizada na mesorregião da Mata Pernambucana.

Adjer realiza 2ª etapa da oficina de projetos

No dia 11 de agosto, a Adjer promoveu mais uma etapa da oficina de elaboração de projetos, pois o plano de ação da nova diretoria inclui a intervenção qualificada dos jovens na sua realidade, por meio de ações protagonistas.

Jovens durante a oficina de projetos

É comum que os projetos sejam pensados e executados com base em boas práticas aprendidas pela experiência, sem que os idealizadores tenham se apropriado de ferramentas capazes de influenciar positivamente nos resultados planejados.

Para investir no aprimoramento de algumas competências indispensáveis para o sucesso dos objetivos da associação, a diretoria vem se dedicando na organização de ações estratégicas que possam dar respostas concretas aos problemas que afetam a vida dos jovens, suas famílias e comunidades em diversos aspectos.

Os jovens concluíram que as soluções para os problemas não dependem somente da elaboração e execução de projetos, mas das mudanças geradas pela transformação de hábitos, atitudes e práticas que criam ou fazem com que os problemas permaneçam. Concluíram também que há etapas anteriores à identificação e estudo dos problemas que querem enfrentar.


Pessoal...quando se elabora projetos, é bom pensar sobre ....

- problema que afeta a vida de um grupo de pessoas;
- grupo de pessoas interessado em resolver o problema;
- conjunto de idéias que podem resolver o problema;
- planejamento para transformar as idéias em ações aplicáveis;
- pessoas para executar as ações do projeto;
- recursos para viabilizar as ações na prática.

Processo de produção coletiva de projeto (2º encontro)

Projeto é a organização de ações estratégicas para dar resposta a problemas concretos de uma determinada comunidade, grupo social ou organização que são identificados por aqueles que têm interesse em buscar soluções para melhorar ou resolver os problemas.

Juventudes e jovens – o que nos atrai? Cinema, imagem, palavra, som e movimento


Projetos e outras linguagens -
Ver o que tem a ver

Saneamento básico – o filme
Brasil, 2007
Roteiro e direção de Jorge Furtado
Duração: 112 min

Sinopse
A comunidade da Linha Cristal, uma pequena vila de descendentes de colonos italianos na serra gaúcha, reúne-se para tomar providências sobre a necessidade de construção de uma fossa para o tratamento do esgoto. Uma comissão é escolhida para pleitear a obra junto à subprefeitura.
Após ouvir a reivindicação, a secretária reconhece a legitimidade da solicitação, mas afirma que não dispõe de verbas para obras de saneamento básico até o final do ano. No entanto, a prefeitura tem quase dez mil reais que podem ser destinados à produção de um vídeo. O recurso veio do governo federal e, se não for gasto, terá que ser devolvido.
A comunidade decide fazer um vídeo sobre a obra necessária. A prefeitura apóia a idéia, pois considera um absurdo devolver o recurso, mas esclarece que, para ter acesso a ele, a comunidade deverá apresentar um roteiro e um projeto do vídeo, e que a verba poderá ser utilizada apenas para realizar uma obra de ficção.
Os moradores da Linha Cristal passam a produzir um filme de monstro, ambientado nas obras de construção de uma fossa. O que eles não esperavam é que essa criação fosse se tornando cada vez mais complexa e interessante.

Jovens buscam subsídios para a elaboração de projeto ambiental

Dia 1º de agosto, após a 1ª etapa da oficina de projetos, alguns jovens começaram o processo de reconhecimento das potencialidades do território da Adjer. A ação inicial aconteceu no município de Zortéa, comunidade de Agudo, onde mapearam locais com potencial turístico e ambiental.

Vilmar, Taisa, Josiane e Larisse em atividade de mapeamento do potencial ambiental

Por que mapear o patrimônio ambiental?

Temos como objetivo criar oportunidade para que jovens e comunidades conheçam os bens ambientais do seu lugar e valorizem o patrimônio natural.

Salto Taimbé. Cachoeira com 80m de altura que fica no meio da mata.

Adjer promove oficina de elaboração de projetos

Em 25 de julho a Adjer deu início à formação de jovens para a elaboração de projetos. Pensar um projeto não é tarefa simples, principalmente quando há o compromisso de garantir a sua viabilidade prática. A Adjer deseja assumir a autoria de suas ações e decidir sobre as áreas de atuação que entende prioritárias, de modo a incentivar o protagonismo de outros jovens que habitam os municípios rurais do território.


Novos sócios da Adjer participam da oficina de projetos

Para elaborar um bom projeto é preciso: reunir dados e analisá-los, detectar os problemas que afetam a comunidade e definir a forma de enfrentá-los, identificar potenciais parceiros, reunir recursos e, num segundo momento, executá-los e avaliá-los.

Por que o passo a passo é importante?

A oficina de projetos é uma ação educativa que propõe alguns passos estratégicos associados à resolução de situações-problema identificadas pelo público da oficina. Os jovens da Adjer foram desafiados e estimulados a pensar em soluções para a superação de questões que, na sua visão, afetam a sua qualidade de vida.

Durante a oficina, os jovens conheceram alguns requisitos importantes para uma intervenção crítica e responsável, com o objetivo de ampliar a solidariedade, a cooperação e a participação social.

Identificar, compreender e avaliar os problemas exige:
Interpretar e analisar dados, reunindo informações necessárias;
Elaborar um projeto ou estratégia para a solução;
Explicar e justificar as estratégias escolhidas;
Comparar diferentes alternativas de solução;
Avaliar a alternativa escolhida.

Projeto de mobilização: para fazer tem que saber

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Mobilizar é motivar. Para que os jovens se motivem a participar de uma iniciativa é preciso que se interessem pela causa. A Adjer é mais do que uma associação de jovens, é uma causa. É importante mostrar claramente a outros jovens os motivos que justificam abraçar essa causa: o jovem como solução para a mudança social e, nunca, como um problema social.

A principal motivação para os jovens que aderem a projetos e causas coletivas é o fato de poderem fazer algo concreto para melhorar seu cotidiano e investir no seu futuro, por isso a Adjer promoveu uma formação em mobilização social no mês de julho.

A mobilização não é uma tarefa simples, que dependa apenas da vontade dos jovens, ela alcançará os objetivos se houver um bom projeto. Mas elaborar um projeto também exige conhecimento, dedicação e esforço. Nós, da Adjer, aprendemos e elaboramos,
durante a formação no PEJR, o Projeto do Jovem Empreendedor Rural, por isso entendemos que a formação em mobilização social deveria vir acompanhada de uma oficina de elaboração de projetos.

Os jovens que participaram da formação decidiram que o projeto deve ter uma abrangência territorial, mas as ações serão planejadas tendo em vista o contexto de cada local.

O foco da mobilização será o aspecto ambiental e as ações deverão privilegiar os interesses dos jovens, principalmente os relacionados com atividades de lazer e divertimento.

Aprendemos que mobilização é evento, mas também é processo. É comunicado, mas também é comunicação. Por isso sabemos que precisamos de tempo e planejamento para haver uma boa comunicação com outros jovens que habitam os municípios rurais da região.

Influências multiplicadoras

A formação não pode ser só técnica, ela tem que possibilitar compreender o mundo da cidadania, das relações sociais e de gênero, das políticas públicas, do desenvolvimento sustentável e proporcionar que os jovens rurais se compreendam como parte do seu lugar, como pessoas capazes de ficar no campo e se orgulhar, de mostrar que é possível viver bem e ser feliz, diz Josiane da Silva, presidente da Adjer. Os jovens têm plena consciência de que os resultados alcançados foram influenciados pela formação no Programa Empreendedorismo do Jovem Rural, que nos habilitou como Agentes de Desenvolvimento Rural (ADR). A participação no Programa, que durou 2 anos, privilegiou também as competências indispensáveis à formação pessoal e cidadã, como é o caso da capacidade de ler, escrever e interpretar o mundo de forma oral e por escrito e, também, a identificação e resolução de situações-problema, a convivência com a pluralidade e as diferenças.

Ipê amarelo — Mata Atlântica A flor começou com a semente
Tudo isso conduziu à novas relações no mundo do trabalho e fora dele; à valorização do diálogo, defesa de posições, trabalho em equipe, negociação e cooperação. Hoje, sem dúvida, temos mais
conhecimento, mas, principalmente, adquirimos a capacidade de aplicar o que aprendemos, de agir conforme as circunstâncias que se apresentam, com autonomia. O PEJR mudou nossa relação com o saber, pois nos ensinou a lidar com ele e a valorizar nossas raízes e costumes, a olhar para o nosso lugar de um jeito diferente. A Adjer nasceu por isso e hoje busca, pela mão dos jovens que ainda vivem no campo, identificar o que precisa ser preservado, transformado e construído. O Instituto Souza Cruz e a Epagri nos acordaram, foram as nossas sementes, e estamos dispostos a acordar mais gente, a semear, mas para isso precisamos que mais jovens passem pelo PEJR. Por que não continuar semeando para que outros jovens floresçam? O resto a gente faz!

Adjer tem novos sócios

Vilmar, Josiane e Neimar acompanhados pelos novos sócios durante oficina de elaboração de projetos, promovida pela Adjer.

Uma das metas estabelecidas pela nova diretoria, eleita no mês de junho, é ampliar o número de associados e aumentar a representação feminina. O sucesso do II Fórum já trouxe efeitos animadores para os jovens da Adjer, que ficaram entusiasmados com a adesão de mais 7 jovens dos municípios de Vargem e Zortéa.

O projeto de sustentabilidade desenvolvido pela associação, junto com o empenho e a vontade política dos jovens, são os responsáveis por mais uma organização juvenil no campo.


50% dos jovens que participaram do Fórum demonstraram interesse em fazer parte da ADJER.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Adjer na mídia

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II Fórum Regional da Juventude Rural

Jovens durante o Fórum

O II Fórum Regional da Juventude Rural reuniu 58 jovens dos municípios de Vargem, Zortéa, Ibiam, Celso Ramos, Monte Carlo, Campos Novos, Abdon Batista e Brunópolis, pertencentes à região do Planalto Sul Catarinense. Os 33 rapazes e 25 moças debateram a relação existente entre a participação social da juventude, cidadania e desenvolvimento sustentável, o que inspirou a elaboração da Carta do II Fórum, idealizado e organizado por meio do protagonismo dos jovens da Adjer.

Carta do II Fórum Regional da Juventude Rural

Campos Novos – Julho de 2009

Nós, jovens rurais dos municípios de Abdon Batista, Brunópolis, Campos Novos, Celso Ramos, Ibiam, Monte Carlo, Vargem e Zortéa, reunidos, no dia 02 de julho de 2009, no II Fórum Regional da Juventude Rural promovido pela Associação de Jovens Empreendedores Rurais (ADJER) em parceria com a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho por meio do Portal Social, a AMPLASC, o Instituto Souza Cruz e a Epagri/SC, debatemos a relação entre a participação das juventudes rurais, a cidadania e o desenvolvimento sustentável, pois temos como projeto influenciar em práticas que afetam a vida dos jovens e interferem na sua qualidade de vida, expressando nossas idéias e a visão de futuro que temos ao praticar ações protagonistas no presente. Para isso, apelamos aos nossos representantes do poder público, instituições governamentais e não governamentais, às inúmeras organizações da sociedade civil que atuam no nosso território, às comunidades e famílias para que escutem nossas demandas e se sensibilizem com a causa das juventudes rurais, seja no âmbito das oportunidades de trabalho digno ou do acesso à educação e saúde de qualidade, às novas tecnologias da informação e comunicação, ao esporte e ao lazer, pois todos são fundamentais para a concretização de nossos objetivos.

As principais demandas são referentes ao reconhecimento de que os jovens rurais são sujeitos capazes de contribuir com um futuro sustentável, de que podem ser parte da solução de muitas dificuldades e, por isso, não podem ser vistos como problemas. Dentre elas, enfatizamos o direito a não discriminação, valorização de nossos costumes, saberes e potencialidades; reconhecimento dos jovens como cidadãos com direitos políticos e sociais; participação na formulação, implementação e avaliação das políticas públicas, para facilitar o acesso e diminuir a burocracia; reconhecimento das juventudes rurais como público a ser atendido pelas agências de formação profissional e extensão rural, para ampliar o número de jovens qualificados para atuar no novo mundo rural; incentivo à formação de grupos de jovens e oportunidade para participar de programas que complementem a educação formal, visto que ela ainda é voltada para os jovens urbanos; canais de comunicação mais efetivos entre os jovens do campo e os representantes do poder público. Em razão disso, reafirmamos nosso compromisso com a melhoria da qualidade de vida das pessoas que moram e trabalham no campo e estamos dispostos a participar da construção de uma nova sociedade rural, cientes de nossos direitos e de nossos deveres, prontos para eliminar dificuldades e investir em ações de protagonismo e empreendedorismo, de modo a multiplicar a capacidade associativa dos jovens, por acreditarmos que no coletivo somos mais fortes e podemos contribuir mais com o desenvolvimento de nossa região.
Por fim, queremos contagiar outros jovens rurais para que se engajem nessa causa, seja ingressando na ADJER ou participando de outros movimentos sociais que tenham os jovens rurais como parceiros. O valor e a atenção aos jovens em geral, e aos jovens rurais em especial, podem incentivar a participação e disseminar a idéia de que é possível sonhar sem medo, desde que muitas portas se abram e criem oportunidades concretas por meio de uma formação integral, que valorize aspectos da vida do jovem que interferem, mas vão muito além da sua capacidade produtiva.

Não queremos mais ser invisíveis, nós existimos, estamos aqui para afirmar nosso desejo de reconhecimento e valorização, pois sabemos que é possível ser cidadão no meio rural e, por isso, estamos exercendo nossa cidadania ao requerer para outros jovens a oportunidade de se desenvolverem pessoal, social e profissionalmente. Para sermos o futuro que esperam de nós, é fundamental que sejam agilizadas oportunidades concretas de formação, para que, nós, jovens rurais, possamos ser autores de uma história de conquista de espaços de atuação protagonista e cidadã.

Por que reunir jovens diferentes em um fórum?

Para interferir no futuro do seu lugar, é fundamental que os jovens se percebam parte dele, que se comprometam com o seu desenvolvimento e não fiquem indiferentes aos acontecimentos que envolvem a coletividade. Os espaços rurais são territórios onde convivem diferentes práticas sociais que resultam de diferentes relações socioculturais. Promover um desenvolvimento sustentável significa mudar muitas condutas que foram aprendidas por meio dessas diferentes relações. Por isso, é tão importante para os diferentes jovens estarem reunidos em grupos. No coletivo, as ações ganham força e visibilidade, alcançam mais gente e podem ser multiplicadas em vários lugares ao mesmo tempo. Veja como os jovens avaliaram o Fórum: 34% atenderam ao apelo de outros jovens (amigos e irmãos) e técnicos da Epagri, 24% citaram o conhecimento como estímulo à participação no Fórum. 21% dizem se interessar sobre o tema da juventude rural. Muitos jovens apontaram as atividades de lazer como um dos diferenciais do Fórum, e isso não pode faltar mesmo em um evento que reúna jovens.
Veja como os jovens avaliaram o Fórum: 34% atenderam ao apelo de outros jovens (amigos e irmãos) e técnicos da Epagri, 24% citaram o conhecimento como estímulo à participação no Fórum. 21% dizem se interessar sobre o tema da juventude rural. Muitos jovens apontaram as atividades de lazer como um dos diferenciais do Fórum, e isso não pode faltar mesmo em um evento que reúna jovens. Veja como os jovens avaliaram o Fórum: 34% atenderam ao apelo de outros jovens (amigos e irmãos) e técnicos da Epagri, 24% citaram o conhecimento como estímulo à participação no Fórum. 21% dizem se interessar sobre o tema da juventude rural. Muitos jovens apontaram as atividades de lazer como um dos diferenciais do Fórum, e isso não pode faltar mesmo em um evento que reúna jovens.


Jovens em atividade de lazer durante o Fórum

Veja como os jovens avaliaram o Fórum:


34% atenderam ao apelo de outros jovens (amigos e irmãos) e técnicos da Epagri,
24% citaram o conhecimento como estímulo à participação no Fórum.
21% dizem se interessar sobre o tema da juventude rural.


Muitos jovens apontaram as atividades de lazer como um dos diferenciais do Fórum, e isso não pode faltar mesmo em um evento que reúna jovens.

Poesia pra moçada !

MOCIDADE

Ah! esta mocidade! - Quem é moço
Sente vibrar a febre enlouquecida
Das ilusões, da crença mais florida
Na muscular artéria de Colosso...

Das incertezas nunca mede o poço...
Asas abertas - na amplidão da vida,
Páramo a dentro - de cabeça erguida,
Vê do futuro o mais alegre esboço...

Chega a velhice, a neve das idades
E quem foi moço, volve, com saudades,
Do azul passado, o fulgido compêndio...

Ai! esta mocidade palpitante,
Lembra um inseto de ouro, rutilante,
Em derredor das chamas de um incêndio!

Cruz e Sousa, Poesia Completa, org. de Zahidé Muzart. Fundação Catarinense de Cultura/ Fundação Banco do Brasil, 1993.

Adjer de casa nova

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Jovens da diretoria na nova sede da Adjer

Biblioteca e sala de reuniões na sede da associação

Inicialmente a sede da ADJER era no Centro de Treinamento da Epagri em Campos Novos, local onde se realizava a formação no programa Empreendedorismo do Jovem Rural e da qual participavam jovens de nove municípios das regiões de Campos Novos e Joaçaba.
Mesmo durante o PEJR os jovens que fundaram a ADJER realizaram alguns eventos de mobilização de outros jovens e do poder público e chamaram a atenção para seus interesses e projetos de futuro.
Em Setembro de 2008, na noite da formatura do PEJR, a Adjer foi convidada para transferir sua sede para a AMPLASC, onde poderia ocupar uma sala e criar um espaço para receber outros jovens e parceiros, realizar reuniões e montar uma pequena biblioteca, sonho que esteve presente desde a sua fundação.

Ainda em 2008, a associação elaborou um projeto de sustentabilidade institucional, mobilização juvenil e acompanhamento de projetos profissionais que estão em fase de implantação nas unidades familiares de produção, voltado aos jovens que participaram do PEJR e outros que vivem em municípios rurais da região. O projeto foi contemplado com recursos do Projeto Empresas e Comunidades, idealizado pela Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho em parceria com outras organizações. Desde o mês de abril deste ano começamos a equipar nossa sede, agora temos lugar para fazer assembléias e receber os jovens.

A ADJER está de casa nova.
Nossa casa é pura informação.
Temos uma biblioteca e estamos conectados!!!

Adjer tem novos parceiros

Para a ADJER, vivenciar a participação social significa praticar a cooperação, a convivência democrática, as decisões coletivas, a defesa de uma causa. Mas aprendemos que para fazer a diferença devemos nos organizar, ter projeto, mobilizar outros jovens, ampliar nossa rede de relações.
Para fazer isso, concluímos que seria fundamental criar uma rede de colaboração, tecer alianças e firmar parcerias, pois intervir numa realidade exige planejamento, protagonismo e recursos.
Depois disso nos desafiamos a pensar: Qual a situação-problema que queremos enfrentar de imediato? Que características deve ter um projeto para motivar parcerias? Fomos à luta!
Definimos que a mobilização de outros jovens rurais seria o ponto de partida e elaboramos um bom projeto. Hoje temos um novo parceiro.

Visita de acompanhamento do Portal Social

A Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho (FMSS), por meio do Portal Social, apostou na ADJER, e nós estamos investindo na realização do nosso sonho, e buscando sensibilizar novos parceiros. Para maiores informações: www.clicrbs.com.br/portalsocial

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Adjer elege nova diretoria


Nós, da nova diretoria da ADJER, firmamos dois compromissos para nossa gestão:

- Agir coletivamente para a defesa de idéias nas quais acreditamos.
- Escolher novas, criativas e diversificados meios de participação social.

Josiane da Silva – presidente da Adjer

Ver o que tem a ver


É preciso estar sempre antenado!

Uma forma bacana de aprender, refletir e ampliar a forma de ver o mundo é por meio de bons filmes……..então seguem algumas sugestões:

Nenhum a Menos
China, 1999
Direção: Zhang Yimou
Duração: 106 minutos

Sinopse
No interior da China comunista, uma garota de 13 anos, fica com a obrigação de cuidar dos alunos de uma escola primária muito pobre de uma comunidade rural. Prometem uma recompensa se ela não perder nenhum deles. Wei faz de tudo para manter os alunos na escola, até que um garoto de 10 anos é obrigado a partir para a cidade em busca de trabalho. Para trazê-lo de volta, Wei inicia um incansável jornada à procura de seu aluno na cidade grande.

O fabuloso destino de Amelie Poulain
França, 2001
Direção: Jean-Pierre Jeunet
Gênero: Comédia
Duração: 120 minutos

Sinopse
O filme retrata as descobertas de uma jovem recém chegada a cidade de Paris e fala sobre pessoas comuns que desejam realizar seus sonhos. A jovem Amélie muda-se para o bairro de Montmartre e começa a trabalhar como garçonete. Certo dia ela encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa, cheia das lembranças de infância de alguém e, imaginando pertencer ao antigo morador, decide procurá-lo. Ao ver que ele chora de alegria ao reaver a caixa, fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência.

Antônia
Brasil, 2006
Direção: Tata Amaral
Duração: 90 minutos

Sinopse
Na periferia de São Paulo, quatro jovens mulheres negras, amigas desde a infância, batalham pelo sonho de viver de sua música Elas deixam o trabalho de backing vocal de um conjunto de rap de homens para formar sua própria banda, que batizam de Antônia. Descobertas por um empresário, elas passam a cantar rap, soul, MPB e pop em bares e festas da classe média. Enquanto lidam com a violência da região onde moram e o machismo dentro da cena musical, elas tentam o sucesso.

Billy Elliot
Inglaterra, 2000
Direção: Stephen Daldry
Duração: 111 minutos

Sinopse
Em uma pequena cidade no interior da Inglaterra, a principal atividade econômica provém das minas. Billy Elliot é um menino de apenas onze anos que é treinado pelo pai para lutar boxe, mas durante os treinos ele tem contato com as danças clássicas e se encanta com a magia do balé. Incentivado pela professora, que o vê como um talento nato, Billy enfrenta a família para se dedicar ao mundo da dança.

Juno
EUA, 2007
Direção: Jason Reitman
Duração: 96 minutos

Sinopse
Juno é uma jovem de 16 anos que engravida na primeira transa com seu namorado e decide ter o bebê que espera e dá-lo a um casal que tenha condições de criá-lo, já que não se considera em condições de ser uma boa mãe. Ela desfila com sua barriga sem nutrir amor pela criança, mas sendo respeitosa pelo fato da geração de uma vida. E é esse respeito sem afeto que a faz desistir do aborto. Consegue apoio do pai e da madrasta na decisão de doar a criança para um casal que ela escolhe por um anúncio de jornal.

Vem dançar
Estados Unidos, 2006
Direção: Liz Friedlander
Duração: 108 minutos

Sinopse
Drama inspirado na história real de um professor que ensina dança de salão como voluntário a um grupo variado de alunos do ensino médio de uma área carente do centro de Nova York, mantidos de castigo. A princípio, os alunos estão desconfiados quanto ao professor, principalmente quando descobrem que ele está ali para ensiná-los a dançar, mas seu comprometimento e dedicação inabaláveis pouco a pouco os inspiram a abraçar o programa. Ao lado dos alunos, cria um novo estilo de dança, mesclando o clássico e o hip-hop.

Expedito - Em busca de outros nortes
Brasil, 2006
Direção: Aida Marques, Beto Novaes
Duração: 75 minutos, digital

Sinopse
Painel da colonização da Amazônia na década de 1970, quando o Governo Federal incentivou amplas frentes de ocupação na região. Expedito Ribeiro de Souza, mineiro trabalhador e poeta do cotidiano, parte com sua família para a floresta, em busca de um pedaço de terra para cultivar. Seu engajamento nas lutas política e sindical o leva à perseguição e, posteriormente, à morte encomendada por grandes fazendeiros. O filme mostra como parentes espalhados pelo país inteiro seguem o caminho que Expedito apontara. Uma obra de poesia e luta sobre um homem em busca de outros nortes.

Uma associação formada por jovens com muita vontade de criar o futuro

Jovens da Adjer


O adolescente

A vida é tão bela que chega a dar medo.
Não o medo que paralisa e gela,
estátua súbita, mas esse medo fascinante e fremente de curiosidade que faz o jovem felino seguir para a frente farejando o vento ao sair,
a primeira vez, da gruta.

Medo que ofusca: luz!
Cumplicentemente,
as folhas contam-te um segredo
velho como o mundo:

Adolescente, olha! A vida é nova...
A vida é nova e anda nua
- vestida apenas com o teu desejo!

Mário Quintana

Por que a criação de uma associação de jovens no PEJR – Programa Empreendedorismo do Jovem Rural?


Ricardo Cordeiro, 1º presidente da Associação de Jovens Empreendedores Rurais (Adjer), Ricardo Cordeiro, 1º presidente da Associação de Jovens Empreendedores Rurais (Adjer), fundada pela turma de Campos Novos, explica os objetivos, as conquistas e a eleição da nova diretoria em entrevista para o jovem Marcos Frazon, que também participou do PEJR.

Ricardo Cordeiro

Marcos: Quando foi formada a associação?

Ricardo: A formação ocorreu no dia 14 de junho de 2007, após uma reunião onde os 35 jovens que faziam parte do Programa Empreendedorismo do Jovem Rural (PEJR). Naquela época, já percebíamos algumas dificuldades para realizar nossos objetivos e entendemos que de forma coletiva e organizados poderíamos ter mais sucesso. Foi criada então uma associação sem fins lucrativos para ser a representante legal dos jovens.

Marcos: Quais os motivos da formação da associação e para que fins ela é usada?

Ricardo: Embora a idéia já existisse, a associação foi formada quando os jovens do PEJR tiveram dificuldades para arrecadar recursos como pessoa física para a participação na II Jornada Nacional do Jovem Rural que aconteceu em Brasília (DF) e Luziânia (GO), em setembro de 2007. Na volta da Jornada, a associação começou a ser pensada como um espaço de representação dos jovens rurais do território do PEJR nas regiões de Campos Novos e Joaçaba, podendo buscar recursos até para a implantação dos nossos projetos, que serão defendidos em agosto desse ano. Através da Adjer já fizemos algumas parcerias, uma delas foi com a Casa da Cultura de Campos Novos, município onde se encontra a sede da associação, para as aulas de teatro e música, solicitadas pela turma toda.

Marcos: Quais os objetivos atuais da associação?

Ricardo: O objetivo da associação é trazer para o jovem do campo a união e a oportunidade de descobrir novos caminhos, para facilitar a realização de ações nas propriedades e comunidades onde vivem os jovens agricultores familiares. As ações coletivas podem ser mais fortes e criar propostas que mudem para melhor a qualidade de vida de todos. A associação tem também por objetivo criar um fundo rotativo para que os sócios possam usufruir de pequenos empréstimos para auxiliá-los na elaboração do seu projeto (PJER), como também para a aquisição de algum bem ou melhoria da propriedade. Também queremos aumentar o número de sócios e expandir o nome da Adjer em todo o território de abrangência do Programa Empreendedorismo do Jovem Rural, unindo assim todos os jovens para que juntos consigam melhorar as políticas públicas voltadas para os jovens do campo, suas famílias e comunidades rurais.

Marcos: Quais as conquistas que a associação teve até hoje?

Ricardo: Foram várias, a primeira delas foi a arrecadação de recursos junto às prefeituras e o Projeto Microbacias da Epagri, para participarmos da II Jornada Nacional do Jovem Rural, o que possibilitou que a turma toda viajasse para Brasília e participasse das discussões sobre políticas públicas para as juventudes rurais e desenvolvimento territorial. Os recursos públicos foram repassados para a Adjer, que arcou com as despesas de viagem e alimentação. Além da parceria com a Casa da Cultura de Campos Novos, a associação recebeu um automóvel, doado pelo Instituto Souza Cruz, e que atualmente é usado pela equipe de educadores do PEJR para realizar as visitas às famílias, que acontecem mensalmente.

Veículo doado pelo Instituto Souza Cruz à Adjer

Jovens participam da II Jornada Nacional do Jovem Rural

Depois da criação da Adjer começamos a receber convites oficiais para participarmos de festas de aniversário dos municípios dos jovens participantes do programa e reuniões com o poder público, inclusive das discussões dos Planos Municipais. Estivemos também no 2º Fórum Regional de Educação do Campo, que aconteceu em Lages.

Marcos: E os associados?

Ricardo:
No momento os associados são somente os participantes do PEJR, mas a associação está aberta a qualquer jovem com idade entre 16 e 29 anos de idade.

Jovens participantes do Programa Empreendedorismo do Jovem Rural

Nasce a Adjer – Associação de Jovens Empreendedores Rurais

Em junho de 2007 foi criada a Adjer – Associação dos jovens empreendedores rurais -, formada por jovens participantes do Programa Empreendedorismo do Jovem Rural, uma parceria do Instituto Souza Cruz e Epagri–SC, com o objetivo de organizar a juventude rural para mudar sua realidade.

Muda, que quando a gente muda
o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
e quando a mente muda, a gente anda pra frente,
e quando a gente manda ninguém manda na gente.
Na mudança de atitude, não há mal que não se mude
nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro.

Gabriel O Pensador