quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Influências multiplicadoras

A formação não pode ser só técnica, ela tem que possibilitar compreender o mundo da cidadania, das relações sociais e de gênero, das políticas públicas, do desenvolvimento sustentável e proporcionar que os jovens rurais se compreendam como parte do seu lugar, como pessoas capazes de ficar no campo e se orgulhar, de mostrar que é possível viver bem e ser feliz, diz Josiane da Silva, presidente da Adjer. Os jovens têm plena consciência de que os resultados alcançados foram influenciados pela formação no Programa Empreendedorismo do Jovem Rural, que nos habilitou como Agentes de Desenvolvimento Rural (ADR). A participação no Programa, que durou 2 anos, privilegiou também as competências indispensáveis à formação pessoal e cidadã, como é o caso da capacidade de ler, escrever e interpretar o mundo de forma oral e por escrito e, também, a identificação e resolução de situações-problema, a convivência com a pluralidade e as diferenças.

Ipê amarelo — Mata Atlântica A flor começou com a semente
Tudo isso conduziu à novas relações no mundo do trabalho e fora dele; à valorização do diálogo, defesa de posições, trabalho em equipe, negociação e cooperação. Hoje, sem dúvida, temos mais
conhecimento, mas, principalmente, adquirimos a capacidade de aplicar o que aprendemos, de agir conforme as circunstâncias que se apresentam, com autonomia. O PEJR mudou nossa relação com o saber, pois nos ensinou a lidar com ele e a valorizar nossas raízes e costumes, a olhar para o nosso lugar de um jeito diferente. A Adjer nasceu por isso e hoje busca, pela mão dos jovens que ainda vivem no campo, identificar o que precisa ser preservado, transformado e construído. O Instituto Souza Cruz e a Epagri nos acordaram, foram as nossas sementes, e estamos dispostos a acordar mais gente, a semear, mas para isso precisamos que mais jovens passem pelo PEJR. Por que não continuar semeando para que outros jovens floresçam? O resto a gente faz!

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